quinta-feira, 19 de junho de 2008

SEMPRE



És pérola que enriquece de beleza a poesia e o mágico do meu viver! E estrela que me faz brilhar a esperança no olhar remoto do amante ausente e longe! Tu és minha fé e sobre ela erigi o melhor dos meus horizontes de vida! És a primavera que invade meu outono com o sorriso ousado do rejuvenescer! Tu és Alba, amada amante distante! És única e una! Tu és o nós tornado sempre!


quinta-feira, 5 de junho de 2008

O CANTO DE ALBA II


Queria estivesses ora no teu lugar de paz, meu colo de tudo pra ti guardado, encharcado e túrgido, pleno de desejo de ter-te nele adentrando em jorro forte de paixão! Tu o sabes és a minha oração e missal; sou tua inteira e absoluta vestal! Ensinaste-me, ao ter-me, que não me possuis; plantas em mim e te enraizas em meus interiores como hera a tomar-me envolta em teus odores! Aprendi em nossos tantos encontros de corpos e almas que não me vergastas rijo; me completas e me preenches até vazios que não imaginava ter e me inundas de cio! Tornada água e nuvem, deixo-me oceano em que despejas teu mel fecundando-me a alma, o sangue e cada célula e fibra de mim! Vem, amor Alamo da minha fé e única crença! Vem depressa, criança e homem e me toma ao mais íntimo de mim em regozijo do teu desejo, meu pejo! Te beijo!